No caso específico do Kalunga, a apropriação do seu patrimônio pelo turismo é uma decisão estratégica, vinculada a um processo socioeconômico mundial, que é aturistização: o turismo enquanto se integra profundamente na economia local, convertendo-se na principal atividade econômica, potencializa e revaloriza o patrimônio culturalespetacularizado para tal propósito. Conceber o turismo como elemento para o etnodesenvolvimento deveria contemplar a dimensão social como fundamental. Todavia, se os grupos sociais não são vistos na totalidade esgarçam se as relações sociais quando os interesses financeiros predominam e notam-se exclusões e inclusões sociais.
ALMEIDA, Maria Geralda de. Território Quilombola, etnodesenvolvimento e turismo no nordeste de Goiás. Raega – O Espaço Geográfico em Análise, [S.l.], v. 40, p. 130-144, ago.2017. Disponível em: . o em:24 out. 2021.
No caso exposto no texto, a crítica volta-se para as dificuldades em viabilizar um turismo que fomente o (a)